terça-feira, 1 de abril de 2014

Conto fantástico








Você deve pensar que nunca leu nenhum conto fantástico, tampouco sabe o que é e quais são as características do mesmo. Contudo, já deve ter lido muitos, principalmente ao longo da sua infância. Afinal de contas, A Bela Adormecida, Os três porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, dentre outros, são histórias tradicionais que se repetem entre as gerações desde que existem.

Mais recentemente, temos a trilogia de Shrek, Senhor dos Anéis, Harry Potter e as crônicas de Nárnia que saíram das páginas e viraram “filmes de grande bilheteria”, como dizem na linguagem cinematográfica.

Esse tipo de gênero textual já foi tema em provas de literatura e uma das propostas de redação de vestibulares.

Então, vejamos suas características e como fazer esse tipo de produção literária:

Como pode perceber, em todos os contos fantásticos citados acima, vemos um mundo irreal, situações improváveis, ações que transpassam a realidade e que vão além do humano. Há presença de magia que dá margem para que fatos absurdos aconteçam ao longo da narrativa. Logo, situações contrárias à vida comum acontecem como se fossem normais: seres mágicos aparecem e desaparecem com facilidade.

Na maioria das vezes o herói possui um caráter excepcional, contudo, precisa vencer o inimigo que se mostra mais forte do que ele ou poderoso demais para ser vencido com as forças físicas. Nesta hora, surge um ser ou um objeto provido de poderes extraordinários que ajuda o herói a derrotar o mal.

O que distingue o conto fantástico dos outros tipos de produção literária, como a fábula, por exemplo, é justamente a presença do fator mágico, da magia que envolve as personagens principais e que dá o desfecho da história.

Um fator que aproxima o conto fantástico dos leitores é o de que o protagonista da história possui características humanas e também limites físicos e emocionais, porém, consegue enfrentar o problema e resolvê-lo com a ajuda do sobrenatural.

O conto fantástico, o mesmo teve sua origem no século XVII. Entretanto, nas décadas de 1970-80, teve um surpreendente florescimento nos países latino-americanos, como o Brasil, que vivia um período de grande repressão política, censura e repressão em decorrência da Ditadura Militar.

De acordo com a ideologia dos escritores da época, a atmosfera ilógica e absurda de suas obras, era um meio de denunciar a realidade opressiva e incoerente em que viviam.
Entre os destaques estão: Julio Cortázar, Gabriel García Márquez, Murilo Rubião, José J. Veiga e outros.

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