quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Contos de Enigma e Contos de Terror


Contos de Enigma
Características:
·      O enredo dos contos de enigma caracterizam-se pela lógica uma primeira série de fatos e ações, ocorridos num tempo anterior ao da narrativa, resulta no crime.
·      A execução do crime produz vestígios. 
·      A análise dos fatos anteriores ao crime e dos vestígios leva à solução do crime. 
·      O autor deve planejar o enredo de modo que haja não só um MOTIVO para o crime  e o meio de executá-lo, mas também PISTAS que o detetive, usando o raciocínio lógico, consegue seguir, chegando à solução do mistério - um processo que o leitor também vai poder seguir.
Contos de Terror
Características:

            Os contos de terror despertam no leitor sensações de medo e horror diante da morte, da loucura e do mal que se esconde na mente humana.
           As personagens são assombradas por fantasmas e vivem experiências  extraordinárias. Em outros contos, a causa do terror se encontra na mente da personagem.
            Nos contos de terror, a descrição do espaço e do tempo são recursos para criar suspense.

Linguagem: 

• Objetiva; utiliza metáforas de imediata compreensão para o leitor; despe –se de abstrações e da preocupação com o rebuscamento.
•  O conto desconhece alçapões subterrâneos ou segundas intenções. Os fatos devem estar presentes e predominantes. Ação antes da intenção.
•   Dentre os componentes da linguagem do conto, o diálogo é o mais importante de todos. Está em primeiro lugar; por dramático, deve ser tanto quanto possível dialogado.

Foco Narrativo:
ü 1ª e 3ª pessoas. O conto transmite uma única impressão ao leitor.
ü Começo e epílogo: O epílogo do conto é o clímax da história. Enigmático por excelência, deve surpreender o leitor.
ü O contista deve estar preocupado com o começo, pois das primeiras linhas depende o futuro do resto, do que terminar.
ü O começo está próximo do fim. E o contista não pode perder tempo com delongas que enfastiam o leitor, interessado no âmago da história.
ü O início é a grande escolha. O contista deve saber como começar, o romancista.
ü A posição do leitor diante do conto é de quem deseja, às pressas, desentediar – se. Ele procura no conto o desenfado e o deslumbramento perante o talento que coloca em reduzidas páginas tanta humanidade em chama. O contista sacrifica tudo quanto possa perturbar a ideia de completude e unidade.

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