Contos de Enigma
Características:
·
O enredo dos contos de enigma caracterizam-se pela
lógica uma primeira série de fatos e ações, ocorridos num tempo
anterior ao da narrativa, resulta no crime.
·
A execução do crime produz vestígios.
·
A análise dos fatos anteriores ao crime e dos vestígios leva à
solução do crime.
·
O autor deve planejar o enredo de modo que haja não só um MOTIVO para
o crime e o meio de executá-lo, mas também PISTAS que o
detetive, usando o raciocínio lógico, consegue seguir, chegando à solução do
mistério - um processo que o leitor também vai poder seguir.
Contos de Terror
Características:
Os contos de
terror despertam no leitor sensações de medo e horror diante da morte, da
loucura e do mal que se esconde na mente humana.
As personagens são assombradas
por fantasmas e vivem experiências extraordinárias. Em outros contos, a
causa do terror se encontra na mente da personagem.
Nos
contos de terror, a descrição do espaço e do tempo são recursos para criar
suspense.
Linguagem:
• Objetiva; utiliza metáforas de imediata compreensão para o leitor;
despe –se de abstrações e da preocupação com o rebuscamento.
• O conto desconhece alçapões subterrâneos ou segundas intenções.
Os fatos devem estar presentes e predominantes. Ação antes da intenção.
• Dentre os componentes da linguagem do conto, o diálogo é o mais
importante de todos. Está em primeiro lugar; por dramático, deve ser tanto
quanto possível dialogado.
Foco Narrativo:
ü
1ª e 3ª pessoas. O conto transmite uma única impressão ao leitor.
ü
Começo e epílogo: O epílogo do conto é o clímax da história. Enigmático
por excelência, deve surpreender o leitor.
ü
O contista deve estar preocupado com o começo, pois das primeiras linhas
depende o futuro do resto, do que terminar.
ü
O começo está próximo do fim. E o contista não pode perder tempo com
delongas que enfastiam o leitor, interessado no âmago da história.
ü
O início é a grande escolha. O contista deve saber como começar, o romancista.
ü
A posição do leitor diante do conto é de quem deseja, às pressas,
desentediar – se. Ele procura no conto o desenfado e o deslumbramento perante o
talento que coloca em reduzidas páginas tanta humanidade em chama. O contista
sacrifica tudo quanto possa perturbar a ideia de completude e unidade.
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