As fábulas sempre sugerem um ensinamento, ou seja, uma conclusão ético-moral com que o autor pretende mostrar como devemos agir com sabedoria.
A rosa e a borboleta
Uma vez uma borboleta se apaixonou por uma linda rosa. A rosa ficou comovida, pois o pó das asas da borboleta formava um maravilhoso desenho em ouro e prata. Assim, quando a borboleta se aproximou voando da rosa e disse que a amava, a rosa ficou coradinha e aceitou o namoro. Depois de um longo noivado e muitas promessas de fidelidade, a borboleta deixou sua amada rosa. Mas ó desgraça! A borboleta só voltou muito tempo depois.
- É isso que você chama fidelidade? – choramingou a rosa. – Faz séculos que você partiu, e além disso você passa o tempo de namoro com todos os tipos de flores. Vi quando você beijou dona Gerânio, vi quando você deu voltinhas na dona Margarida até que dona Abelha chegou e expulsou você... Pena que ela não lhe deu uma boa ferroada!
- Fidelidade!? – riu a borboleta. – Assim que me afastei, vi o senhor Vento beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e ficou dando trela para todo besourinho que passava por aqui. E ainda vem me falar em fidelidade!
Moral: Não espere fidelidade dos outros se não for fiel também.
1) Que moral podemos deduzir da fábula?
2) O trecho:"Faz séculos que você partiu, e além disso você passa o tempo de namoro com todos os tipos de flores" constitui um enunciado? Por quê?
3)A borboleta justifica a sua infidelidade pela infidelidade da rosa. Você concorda com os argumentos da borboleta?
4) Que tipo de narrador identificamos na fábula?
5) Identifique o protagonista, antagonista, coadjuvantes e figurantes da fábula.
6) No último parágrafo, qual o sentido da expressão "dando trela"?
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